quinta-feira, 6 de maio de 2010

Comprou um carro com moedinhas

Essa é o tipo de história que vale à pena contar, publicar e, por que não, copiar.

Há quem diga que de grão em grão a galinha enche o papo. Disso, o camelô Waldir Fernandes, 33 anos, não tem a menor dúvida: em três anos e meio, o ambulante, que vende capas para telefones celulares, juntou R$ 24.590 em moedas e notas de R$ 1 e R$ 2 para comprar um Gol zerinho à vista.

Eram tantos os trocados para contar, que três funcionários da tesouraria da concessionária levaram quase quatro horas para conferir a volumosa ‘fortuna’. “Demoraram tanto para contar o dinheiro que eu resolvi sair para dar uma volta e, quando retornei, uma hora e meia depois, levei até um susto: ainda não tinham acabado!”, riu Waldir. O camelô, que mora e trabalha em Campo Grande, comprou o carro na Fiorenza, em Parada de Lucas, e levou a ‘grana’ em duas sacolas. “Coloquei todo o dinheiro em dois sacos escuros e peguei um ônibus. Ninguém ia imaginar que eu estava com tanto dinheiro. Quando eu cheguei à loja, nem acreditaram!”, divertiu-se.

O gerente da Fiorenza, Roberto Lima, já viu diversas formas de pagamento, mas foi surpreendido pelas moedas. “Muita gente chega aqui com dinheiro vivo, em algum envelope, e até dentro do sapato, mas foi a primeira vez que vieram comprar um carro com dois sacões de moedas. Cheguei a pensar que poderia ser alguma implicância ou birra com a nossa loja”, contou Roberto.

O vendedor que atendeu Walter, Leandro Mendes, trabalha na loja há seis anos e não acreditou: “No começo eu pensei que era brincadeira, só depois eu percebi que era verdade”. Mas o trabalho maior foi o de quem teve que contar todo o dinheiro. A funcionária do departamento financeiro Adriana Rodrigues foi uma das ‘vítimas’ e admitiu que teve bastante trabalho. “A maior parte era moeda. Se contar em notas de R$ 1 já dá muito trabalho, imagina quando também tem moedas”, afirmou.

Para comprar um carro zerinho, vai ter muita gente querendo imitar o ambulante. Mas será preciso muita força de vontade para economizar: Walter juntou cerca de R$ 20 por dia.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A Criança e o Sábio

Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?". Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo".

Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem o meu mundo?". O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos".

Se os seu sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.

Shakespeare já dizia "Quando se avistam nuvens, os sábios vestem seus mantos". A vida tem inevitáveis tempestades. Quando elas sobrevêm, os sábios preparam seus mantos invisíveis: protegem sua emoção usando sua inteligência como paredes e os seus sonhos como teto.

Os sonhos regam a existência com sentido. Se os seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances.

A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, e a ausência dos sonhos transforma milionários em mendigos. A presença de sonhos faz de idosos, jovens, e a ausência de sonhos faz dos jovens, idosos.

Fonte: "Nunca Desista dos Seus Sonhos" autor Augusto Cury, editora Sextante